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<< Parte I Voltar ao início Parte III >>II - A Feiticeira: Meditação Transcendente!
Com as pálpebras em repouso,Medito sobre o dramaDa Lua à luz do Sol,Quando me sinto diluir juntoÀ fumaça do incenso a queimar,E quando percebo estou a tocarA copa do grande salgueiro! Olho para baixo e vejoMeus longos cabelos vermelhosCobrindo meu belo torso nuComo um véu de sangueA escorrer em meio à clareiraPreviamente preparada no bosqueEm meio aos mistérios da noite! Em um átimo viajoPara a órbita terrestreE me sinto despidaEm posição fetal,Com o Cordão de PrataA sair do umbigo– como havia indicadoLobsang Rampa –Tão esticado e longoA perder-se nos abismosDa Terra qual umbilical cordãoPreso ao útero de Gaia! Pairando sobre o grande globo, abro o corpoE extasiada observo a imensidão salmouraA banhar a costa das poucas porções de terraSob teias espessas tecidas na trama do mundo– sinto-o preso em minha encantadora teia! Sinto-me plena, plena lua, lua cheia,Mais que isso: uma fulgente estrelaIndeclinável aos olhos do mundo,Que vê minha nívea nudez brilharNessa experiência astronáuticaDe origem transcendental! Ouço um som metálico que vemDo céu escuro e a ele voltoOs safíricos olhos delineadosCom o esplendor do lápis-lazúli– do devaneio vaidoso volto!
Nota sobre a foto: montagem da foto de uma modelo do site barelyevil.com (foto da série BlueBlood, de Chad Michael Ward) sobre uma foto da Nasa. Infelizmente não encontrei o nome da modelo no site, então se alguém souber, por favor me informe para que eu possa identificar corretamente a foto e dar o merecido crédito à modelo!
Nota sobre o áudio: Hope Has a Place, de Enya.
<< Parte I Voltar ao início Parte III >>Esse Poema é parte integrante do Poema "O RITUAL".
Julia Lopez
Enviado por Julia Lopez em 01/07/2013
Alterado em 10/07/2014
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